Bioterrorismo
Liberação proposital de bactérias, vírus ou germes para causar danos, doenças ou morte – tornou-se uma realidade nos EUA. As três formas de se liberar agentes biológicos são pelo ar, pela água ou por meio dos alimentos. Normalmente é muito difícil detectar esses agentes e como as doenças que eles causam costumam ter efeito retardado, isso faz com que o bioterrorismo seja um crime difícil de se investigar. O caso do antraz de 2001, por exemplo, permanece sem solução.
(…) soldados se infectavam com traços de varíola, tornando-se imunes, com a intenção de transmitir a doença para o inimigo.
Durante a Primeira Guerra Mundial, os alemães infectaram com antraz o gado que era enviado aos Aliados. Apesar de o ataque ter se mostrado bem-sucedido, ele levou à criação do Protocolo de Genebra em 1925.
Esse protocolo proibia o uso de agentes biológicos e químicos em épocas de guerra, mas permitia que a pesquisa e o desenvolvimento desses agentes continuasse.
… Centenas de milhares de civis chineses foram mortos por meio de ataques biológicos nas mãos do exército japonês. Um desses ataques incluía jogar, de aviões em vôo rasante, sacos de papel contendo pulgas infestadas com a peste.
Em 1984, ocorreu o primeiro caso de bioterrorismo nos Estados Unidos. Membros de uma seita na zona rural do Oregon espalharam salmonela em bares que vendiam saladas na região do condado de Wasco County, com o objetivo de influenciar o resultado de um voto judicial.
No fim das contas, foram relatados 750 casos de intoxicação alimentar e 45 vítimas tiveram de ser hospitalizadas. Em 1995, outro culto matou 12 pessoas e feriu muitas mais em Tóquio ao liberar gás sarin em um metrô lotado.
Fonte: http://pessoas.hsw.uol.com.br/bioterrorismo.htm