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Boas contratações só funcionam se houver uma excelente gestão de talentos.

O Brasil é o país que mais deve ampliar suas contratações em 2013, entre os 42 países pesquisados pela Manpower Group, empresa especializada em recrutamento. Cerca de 35% das empresas brasileiras planejam contratar.
No entanto, para uma empresa aumentar sua produtividade e lucratividade de fato, mais do que contratar bem, os líderes deveriam gastar no mínimo 30% de seu tempo conhecendo, treinando, avaliando e motivando seus subordinados.

Tomo emprestada a metáfora do consultor Jim Colins, que diz mais ou menos o seguinte: Se a empresa fosse um navio, o comandante deveria ter 4 prioridades:

1. Embarcar as pessoas certas e desembarcar as erradas;

2. Colocar as pessoas certas nos lugares certos;

3. Definir a rota junto com essas pessoas;

4. Não descansar enquanto no mínimo 90% das pessoas não estiverem bem orientadas e posicionadas.

Pode parecer muito tempo dedicado a essa atividade, mas além de facilitar a decisão na hora de promover, transferir ou demitir alguém, esse tempo aumentará enormemente sua capacidade de aproveitar as pessoas no que elas têm de melhor, posicionando-as nos lugares em que seus talentos possam ser aproveitados, aumentando consideravelmente sua produtividade e motivação para o trabalho.

O principal desafio de um gestor é descobrir quais são os talentos de seus funcionários, aperfeiçoá-los e posicioná-los corretamente. se a pessoa está no lugar errado e não houver outro adequado a ela, demita-a e comece a procurar outra!

Ao  invés de olhar apenas o currículo dos candidatos, de dentro ou de fora da empresa, coloque uma lupa no histórico, pois, todo mundo, sem exceção, deixa um rastro durante a vida, o qual mostra uma clara tendência para o futuro.  A personalidade,  ao contrário do que muitos pensam, é relativamente estável e, portanto, previsível. Coloque pessoas com rastro impecável e aptidão para a vaga, e as chances de acertar uma contratação aumentam muito.

Há quem duvide que os problemas de empresas gastem tanto tempo com recrutamento, sendo eles tão ocupados. São raros, mas existem. Não digo que os dirigentes têm que substituir ou fazer o papel do RH, mas trabalhar em total sintonia, participando da seleção em todos os cargos estratégicos, desde as dinâmicas de grupo, e até da análise do que deu certo ou errado em cada contratação.

Se você, como líder, investir seu tempo nesta análise, com certeza colocará com muito mais frequência as pessoas nos lugares certos.

Fonte: Eduardo Ferraz – Consultor em Gestão de Pessoas