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Cumprimentos

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Cumprimentar é um gesto de cortesia entre pessoas que se conhecem e desejam manifestar satisfação ao se encontrarem. A forma de saudar varia com o grau de intimidade. Tanto pode ser uma inclinação da cabeça quanto um aceno ou um aperto de mão. Os beijinhos na face ficam reservados aos íntimos. Um sorriso ou a descontração de “Olá, tubo bem?” são outras expressões de apreço.


Quem cumprimenta primeiro

Numa relação entre duas pessoas em que pode ser estabelecida hierarquia (idade, sexo, posição social ou profissional) é sempre o menos importante que toma a iniciativa de cumprimentar, ainda que ao mais importante caiba estender primeiro a mão, beijar ou parar na rua para conversar. Nessa última situação, o jovem esperará que a senhora que se deteve para conversar com ele se despeça. Não é preciso ter havido uma apresentação para saudar alguém que se conheça apenas de vista. Assim, vizinhos bem-educados cumprimentam-se ao cruzarem num corredor ou no elevador. Há ocasiões em que o cumprimento é o mais discreto possível, como faz, por exemplo, o aluno que chega atrasado à aula. Ele apenas inclina a cabeça olhando para o professor, sem dizer “Bom dia”, para na perturbar a classe.

Aperto de mão

Apertar a mão de um conhecido é um gesto simbólico de satisfação. Por isso, causa má impressão alguém dar a mão mole ou só a ponta dos dedos, revelando insegurança, displicência ou pouco caso daquela pessoa. Grosseria é dar um aperto de mão muito forte, comprimindo os dedos do outro, até chegar a machucá-lo. Quanto à postura, ao estender a mão, o braço direito fica dobrado, formando ângulo reto, e a mão esquerda do homem não deve estar no bolso. O braço fica caído ao natural.

Quando levantar
Uma senhora não levanta ao cumprimentar um homem ou outra senhora; mas ele sempre deve levantar, exceto se for de muita idade ou impedido por condição física. Se elas desejam manifestar atenção especial podem, com leve afastamento do corpo na cadeira, fazer apenas menção de levantar.
Tratando-se, no entanto, da anfitriã, estará sempre em pé para cumprimentar um convidado que chega. Uma convidada que ainda não cumprimentou a dona da casa se levanta quando esta se aproximar.

Recepções Oficiais 

São festas que seguem protocolo, em geral realizadas em palácios de governo, quando a autoridade e sua esposa ficam à entrada recebendo os convidados. Na fila, quem fica à frente da companheira é o homem. Cumprimenta o casal anfitrião e apresenta sua senhora: “Minha mulher, Fulana”. Nestas ocasiões, as mulheres evitam o beijo social. Mesmo num chá oferecido por uma primeira-dama, a convidada jamais tomará a iniciativa de oferecer o rosto para beijar.

Sem aperto de mão

Há inúmeras situações em que não se justifica o aperto de mão. Quando alguém está bebendo ou comendo à mesa de almoço ou jantar ou num coquetel, até por questões de higiene não se estende a mão para aquela pessoa. Ao fazer uma visita a um doente a atitude é a mesma. Muita gente fica indecisa ao entrar num consultório médico ou dentário, mas é preferível que o paciente deixe o profissional tomar a iniciativa de estender a mão, sem estranhar se ele não o fizer: pode ter acabado de fazer a assepsia para iniciar o trabalho. Quem chega a uma reunião, com muita gente sentada e os grupos já formados, só vai apertar a mão dos convidados que estão mais próximos ou a quem deseja manifestar deferência. O cumprimento com um sorriso pode ser o suficiente, e tem a vantagem de não interromper as conversas.

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O Beijo Social

A forma mais carinhosa de cumprimentar alguém é o beijo na face, que substitui o aperto de mãos. Pessoas bem-educadas sempre tocam no braço da (o) amiga (o) como um gesto de cordialidade. Nos últimos anos, os dois beijos na face, que eram privilégio feminino, tornaram-se também hábito entre homens e mulheres. É sempre a pessoa mais importante que toma a iniciativa de beijar. Uma senhora, por exemplo, aproximará seu rosto ao de um amigo,; a pessoa mais velha ao do mais jovens. É comum entre os moços a troca de três beijos, uma atitude descontraída que pode desagradar às pessoas mais formais. Não é aceitável durante cerimônia públicas e ambientes de cerimônias. Para o beijo amistoso, vale o mesmo do aperto de mão: não se beija quem está comendo ou um doente.

Fonte: Célia Ribeiro – Etiqueta na Prática