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Israel detém funcionário da ONU por ter ajudado Grupo Terrorista

Foi a segunda acusação similar contra um funcionário humanitário palestino nos últimos dias / Foto: MOHAMMED ABED / AFP .

Autoridades israelenses anunciaram a detenção e a acusação de um funcionário palestino do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) na Faixa de Gaza

Acusado de ter participado de atividades terroristas do Hamas, que dirige esta zona palestina.

Wahid Borsh, funcionário desde 2003 do PNUD e que trabalhou na derrubada de edifícios danificados nos diferentes conflitos na Faixa de Gaza, foi acusado de “ter se utilizado de seu posto para fornecer assistência material às atividades terroristas e militares do Hamas”.

Com 38 anos e proveniente de Jabalia , Borsh agiu seguindo as instruções de um funcionário de alto escalão do Hamas, segundo o Shin Beth, o acusado confessou ter trabalhado para o Hamas.

 No ano passado participou da construção, com os recursos do PNUD, de um cais para as atividades navais do Hamas.

O serviço de inteligência disse que Borsh agia de forma que os responsáveis do PNUD dessem prioridade a projetos de reabilitação em zonas habitadas por integrantes do Hamas.

Quando armas ou túneis com fins militares eram descobertos em casas que seriam reformadas pelo PNUD, Borsh informava ao Hamas para que tomasse o controle do local.

 Israel anunciou a detenção e a acusação do diretor em Gaza da ONG americana World Vision, Mohammed Halabi. Segundo as autoridades israelenses, Halabi, um engenheiro palestino de 38 anos, foi recrutado pelo Hamas em 2004, para se infiltrar nessa ONG e subir em sua hierarquia.

Desde 2010, teria desviado cerca de 7,2 milhões de dólares para financiar o Hamas e as suas atividades militares… Mais de dois terços dos 1,9 milhão de habitantes de Gaza dependem de ajuda para morar em um território controlado pelo Hamas e submetido ao bloqueio de Israel, que vivem em uma crise humanitária crônica.

 Os dois casos “mostram como o Hamas utiliza os recursos das organizações de ajuda internacional em detrimento da população civil da Faixa de Gaza”, disse o governo de Israel.