o vínculo com a gestão do conhecimento
O compartilhamento de experiências e conhecimentos dentro de organizações tem sido um desafio constante. Crítica recorrentemente citada é que as organizações, principalmente as públicas, não aprendem adequadamente com seus erros.
Pode-se afirmar também que, considerando a rapidez dos eventos e a velocidade com a qual informações são transmitidas atualmente, essas mesmas organizações tampouco reservam tempo suficiente para aprender com suas experiências bem-sucedidas.
Todos estão apressados. As pessoas seguem em frente a acabam esquecendo novas ideias que deram certo na resolução de um problema ou facilitaram um processo. Embora no setor público acontecimentos importantes possam levar a investigações oficiais que identifiquem erros ou resultem em raros elogios, a conclusão êxito de um projeto, a adaptação de novas práticas na prestação de serviços e a conversão de sistemas e organizações para fazer frente a novos desafios raramente são documentadas. Relatório elaborado em 2008 para a Câmara dos Deputados brasileira resume a necessidade de dispor de algum mecanismo de gestão do conhecimento.
Preservar tal base de conhecimento é fundamental para que não caiamos em um eterno ciclo de novos começos e de não satisfação da nossa necessidade de consolidar melhores práticas. Para evitar isso, mecanismos devem ser gerados e instituídos para permitir que novas iniciativas passem a apoiar novas propostas, de modo que a experiência possa produzir atalhos e garantir a eficácia das ações governamentais.
Fonte: ENAP – Andrew Graham