O desenvolvimento tecnológico tem levado, ao longo da história recente, a um processo contínuo de substituição do trabalho humano. Cada vez mais atividades antes realizadas por pessoas passaram a ser feitas por máquinas, capazes de produzir mais e melhor, além de apresentarem custos menores que a mão de obra humana. Este processo, já bastante conhecido, chegou a uma nova fase, neste final de século,  em que as máquinas se tornaram “inteligentes”.

Se antes as atividades que exigem flexibilidade e capacidade de decisão só podiam ser realizadas por pessoas, com o desenvolvimento dos computadores e dos robôs essa limitação está deixando de existir. Trabalhos tidos como intelectuais, como a elaboração de projetos de engenharia, h0ja são realizados por computadores, graças aos novos “softwares” desenvolvidos para a área, e montagens de veículos que há muito vêm sendo feitas por robôs nas indústrias automobilísticas, apenas para citar dois exemplos bem conhecidos.

As  consequências positivas dessa substituição são bastante apreciáveis: maior oferta de bens e serviços de melhor qualidade e a menores custos, liberação de operários de atividades penosas, perigosas ou insalubres, aperfeiçoamento dos métodos de administração e controle. Infelizmente, existem também consequências negativas igualmente apreciáveis, sendo o aumento do desemprego talvez a mais importante.

 Fonte: João Mozart Guirelli