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As chamadas tintas invisíveis são substâncias transparentes que, submetidas a determinadas condições de temperatura, a certos tipos de luz ou postas em contato com determinados reagentes químicos, adquirem coloração e se tornam visíveis.

As tintas especiais, especialmente as invisíveis, sempre fizeram muito sucesso. Existem relatos tão antigos quanto os do romano Ovidio, que viveu no primeiro século da Era Cristã.

Ele propunha o uso de leite para escrever mensagens que poderiam ser recuperadas salpicando-se o papel com ferrugem ou pó de carvão – esses pós aderem ao leite e revelam a mensagem escondida.

Nesta mesma época, o também romano Plinio, o velho, usava o leite de certa planta para o mesmo fim – o nome da referida planta é thithymallus.

Neste caso, a mensagem era recuperada aquecendo-se o papel. Qualquer líquido rico em carbono, quando é levemente aquecido, adquire coloração marrom. As fontes de tintas que podem ser alteradas pelo calor para adquirirem cor escura são as mais diversas: frutas, vegetais, plantas e até inúmeros fluídos orgânicos.